Miguel Murteira

sobre mim

Desde bebé que a minha família me estimulou intensamente a aprender.

E é curioso que esse estímulo me acompanhou sempre durante a minha vida.

Ainda me lembro de na escola primária ser um chato, sempre a perguntar à professora Amélia quando íamos aprender a ler.  

Tive uma infância muito feliz, sempre com muito amor e uma excelente educação dada pelos meus pais e pelas minhas irmãs.

Vivi a minha infância dividida principalmente entre a escola e o café dos meus pais, o antigo café Calhambeque na cidade de Santarém.

Ao crescer dentro do nosso negócio de família, no meio dos bilhares e das máquinas de jogo e sempre em contacto com os clientes, desenvolvi desde cedo o gosto pela área do empreendedorismo e pelo atendimento aos clientes (mesmo na altura não me apercebendo disso).

Como eu tinha habilidade e jogava bem bilhar, o meu pai, todo “confiançudo” com os talentos do filho, punha-me a jogar contra os clientes em modo “perde-paga”. E não é para me gabar mas, pelo que me lembro, ganhava muitas vezes!

Desde cedo que coloquei os talentos a render a favor “da casa”… 😄

Andava sempre com o meu pai para todo o lado. Fazíamos as compras para o café, ia com ele às reparações das máquinas de jogo e dos bilhares e ajudava no que era preciso, dentro das minhas capacidades na altura.

Sempre fui muito mais “filho do pai” do que “filho da mãe”, algo que viria a fazer todo o sentido mais à frente…

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A minha adolescência foi marcada por uma tragédia familiar enorme.

Quando tinha 13 anos de idade assisti à morte do meu pai, com apenas 53 anos de idade.

Não consigo expressar por palavras o sentimento avassalador que foi perder o meu pai e o meu melhor amigo…

A nossa vida desabou por completo.

A partir daí já não fui o mesmo miúdo. Muita coisa muda quando passamos por uma experiência assim numa idade tão tenra.

Sou eternamente grato por todo o apoio dos meus amigos e da minha família, que foi incansável.

Apesar de toda a dor, essa experiência “obrigou-me” a crescer mais depressa internamente e a perspetivar a vida de uma forma totalmente diferente (e melhor).

Aprendi que devemos ser sempre gratos por tudo o que somos e por tudo o que temos. Aprendi também que tudo nos pode ser tirado de um segundo para o outro. É por isso que é importante aproveitarmos bem todos os momentos da nossa vida. Hoje percebo que ser “filho do pai” durante todos aqueles anos não tinha acontecido por acaso.

A minha mãe foi e continua a ser o maior exemplo de força e de espírito guerreiro que eu tenho. Apesar de todos os desafios encontrou sempre forma de que nunca nos faltasse nada e conseguiu ser mãe e pai em simultâneo.

Em relação à escola, tive um percurso regular como bom aluno, sempre muito irreverente e questionador.

Dentro de mim havia algo que queria constantemente desafiar o status quo e houve sempre um desconforto acentuado em relação ao sistema de ensino.

Talvez fosse o meu ADN empreendedor a manifestar-se, já nessa altura.

Tinha a expectativa de que o ensino superior seria bem diferente, muito mais prático e aplicável à vida real.

Queria ter uma profissão que explorasse toda a minha criatividade e na qual eu pudesse contribuir para o progresso com todos os meus talentos e capacidades.

Com 18 anos tomei a decisão de contribuir ajudando as pessoas a viverem de forma mais ecológica através das energias renováveis. Ajudar a salvar o planeta tornou-se um dos meus propósitos de vida desde então.

E foi por isso que decidi ir para engenharia eletrotécnica. Em setembro de 2015 entrei no Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, no Instituto Superior Técnico (IST) em Lisboa, considerado como uma das melhores universidades de engenharia do país…

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Comecei bem o curso mas apercebi-me de que as minhas expectativas em relação à engenharia não iam ser cumpridas.

Quando perguntava aos professores em que podíamos aplicar a informação que estávamos a aprender, após alguns rodeios, concluíam que iríamos colocar os dados num computador e obter assim os resultados de que precisávamos…

E eu pensava assim: “Se eu já entendi o conceito e sei onde ir buscar a informação, o que estou aqui a fazer um semestre inteiro a executar partes de disciplinas que pouco vou aplicar no futuro?”

Senti que era uma enorme perda de tempo e, para mim, simplesmente não fazia sentido. Sentia que o esforço que a minha mãe estava a fazer para pagar propinas, despesas do curso e o quarto em Lisboa não estava a valer a pena.

Foi aí que comecei a sentir que não encontrava saídas para a minha vida. Estava a odiar o curso e economicamente a situação não era nada fácil.

Fiquei completamente sem rumo, sem saber o que devia fazer da vida. E como nessa altura odiava tanto a minha vida, refugiei-me nos jogos de computador.

Foi a partir daí que comecei a faltar às aulas e que começou a instalar-se dentro de mim um profundo sentimento de depressão.

Fiquei com depressão e um esgotamento nervoso, totalmente apático e com pensamentos suicidas.

Como já não estava em Lisboa a fazer nada, decidi deixar o curso e voltei para junto da minha mãe para me reabilitar.

Meses depois, farto da minha situação, escrevi uma carta, em lágrimas, onde detalhei tudo aquilo que queria na minha vida.

Não sei se acreditas em Deus ou no Universo, em algo superior a nós.

Mas o que é facto é que, dias depois de eu escrever essa carta, foi-me apresentada uma proposta para criar o meu próprio negócio na área da ecologia e onde eu poderia expressar todos os meus talentos e capacidades, tal como eu sempre quis.

Conheci essa proposta de negócio de e-commerce (loja online) através da Rita, a minha namorada, mentora e companheira de batalha que também me ajudou muito na minha reabilitação durante os últimos 4 anos.

Encontrei forma de realizar o meu propósito de vida, ajudando o meio ambiente e ajudando pessoas a assumirem o controlo das suas vidas através de um novo modelo de educação e desenvolvimento pessoal.

E ainda, como parte do meu modelo de negócio, dou oportunidade a outras pessoas de terem o seu próprio negócio na mesma área que eu.

Tomei a decisão de ser 100% feliz e tenho bem claro como vou realizar esta missão de ajudar a tornar Portugal um país mais ecológico e sustentável, com famílias mais felizes e mais saudáveis.

Dentro do empreendedorismo apaixonei-me pelo marketing digital, onde me desenvolvo hoje principalmente como criador de conteúdo.

Graças ao novo estilo de vida que o meu negócio me trouxe consegui libertar-me dos antidepressivos e vencer a depressão, perdi 20 kg de gordura corporal e voltei a viver a vida feliz por estar a viver de acordo com o meu propósito de vida.

Miguel Murteira vinte quilos a menos
Vinte quilos a menos

Com o que vivi aprendi que:

  • Devemos definir o nosso propósito na vida e lutar por ele até ao fim.
  • Não nos podemos preocupar com o que as outras pessoas possam pensar de nós. Simplesmente porque essas pessoas não vão lutar pela nossa felicidade.
  • O que quiseres realmente fazer, começa hoje.

A vida é demasiado curta para ser vivida com tristeza e arrependimento pelo que não fizemos. Se tiveres de te arrepender de alguma coisa, que seja daquilo que fizeste, e não daquilo que não fizeste.

E pronto, agora já sabes muito sobre mim! 😊

Convido-te a que conheças mais sobre a minha loja online e que te juntes a esta comunidade de amigos empenhados em viver uma vida mais saudável e mais amiga do ambiente!

Conto contigo,

Miguel Murteira

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